O Carrossel de emoções de Larissa Manoela
Um caso que sacudiu as redes sociais e a TV nesta semana foi o depoimento da atriz Larissa Manoela sobre a relação com seus pais e como eles gerenciavam sua carreira. Porém um rótulo repetiu-se bastante: pais narcisistas. Será que é por aí mesmo que a conversa deve ir? E o que podemos aprender sobre essa história?
O rótulo de pais narcisistas
Vamos começar com o primeiro problema: rotular eles como narcisistas não leva a lugar nenhum que não seja o da superficialidade ou mesmo de se eximir da culpa, tal como se faz sobre signos. “Sou assim porque meu ascendente é aquário. Não tem nada que eu possa fazer pra mudar”. Há quem diga que “mercúrio retrógrado” está no topo da lista para desculpas esfarrapadas para nosso mau humor ou nossos erros. Se os pais dela são ou não narcisistas, essa resposta cabe após uma avaliação de perfil feita por profissional de Psicologia ou criminologia. E, mesmo que tenhamos esta análise, a importância disso parece ser bem menos relevante do que foi noticiado.
A entrevista
Agora falando propriamente da entrevista, vemos uma situação muito evidenciada de uma família que se tornou disfuncional por um grave problema de comunicação, que é o cerne dos conflitos e também das soluções em relacionamentos. No caso da família da Larissa, a comunicação falha nas expectativas projetadas, nas regras estabelecidas, nas não estabelecidas e na surdez seletiva para as necessidades (no caso aqui, da atriz), sejam elas um milho com mate na praia ou ser livre pra construir sua carreira.
O ruído de comunicação entre a família
Nos áudios e trechos de mensagens a que tivemos acesso nas reportagens, vê-se muitas ocasiões em que os 3 parecem falar línguas diferentes e ficam sem se entenderem, mesmo com palavras sendo ditas. Curioso é que, quando Larissa impõe um destino pra ela ser menos dependente deles, há uma dinâmica de reações dos pais: primeiramente, de não permitir e, quando Larissa insiste, há expressões de sofrimento por parte dos pais (mais conhecido como chantagem).
Relação que adoece
Essa reação é extremamente adoecedora porque gera uma enorme confusão: anula o desejo da filha e ainda a faz se sentir culpada por causar o mal estar do pai e da mãe. Não há auto estima que se sustente saudável tendo relacionamentos assim.
Danos do sofrimento
Conviver num relacionamento de linguagem ambígua causa forte sofrimento e pode levar a doenças como depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada ou mesmo doenças autoimunes. E, por mais que a pessoa vítima desse convívio busque ajuda, somente remédios, alimentação saudável e exercícios físicos não cicatrizam traumas causados por relações assim. É importante lembrar que dinâmicas como essa de Larissa e seus pais também são comuns nas relações amorosas, independentemente do tipo de vínculo (casamento, namoro, ficante, rolo, etc) e da orientação sexual.
Conflitos independem de renda
Outro elemento que choca nessa história é que, não importa o quanto você tem na sua conta bancária ou em bens materiais, qualquer pessoa está sujeita a sofrer na “lábia” de pessoas ambíguas assim na sua afetividade. A Larissa tem (ou tinha) uma fortuna, mas isso não isenta que possa ter conflitos familiares. O mesmo serve para nós.
Convite para você
Torço muito para que os laços possam se recompor, mas naquilo que eles podem dar conta na relação. Ela tem recebido o carinho a atenção para isso de seus fãs. Mas, minha torcida maior vai para que nós consigamos também estabelecer relações amorosas (sejam conjugais ou com familiares e amigos) que sejam verdadeiras, sinceras, honestas e, principalmente, leves. Na próxima semana, falo um pouco mais como podemos buscar isso nas nossas relações.
Texto escrito pelo Psicólogo Vitor Barros Rego
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