Audiência Pública sobre lotes abandonados em Águas Claras
Na última sexta-feira(12/04), no Plenário da Câmara Legislativa do DF, ocorreu uma Audiência Pública para debater sobre os lotes em situação de abandono na cidade de Águas Claras. Dessa forma, a iniciativa foi do deputado João Cardoso, que não esteve presente por conta de uma intervenção cirúrgica, mas acompanhou a cerimônia de casa e contou com a presença dos assessores no local. Assim, a audiência teve como presidente, o deputado Pastor Daniel de Castro.
Estiveram presentes na audiência o Administrador Regional de Águas Claras, Mário Furtado, o Presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Águas Claras, Hoto Barros, o advogado dos empreendimentos em resgate judicial, Vitor Lara, e também a Deputada Distrital e Presidente da Comissão de Fiscalização, Controle e Transparência da CLDF, Paula Belmonte. Além destes, representantes e líderes se associações que lutam por seus direitos em relação às obras paradas.
Não são só obras sem conclusão, mas sim sonhos que foram interrompidos
Durante a audiência um ponto citado praticamente por todos os presentes, foi que além de obras sem conclusão, as construtoras responsáveis, são culpadas por interromper os sonhos de muitas pessoas e prejudicar a população de Águas Claras.
“Acima de tudo, os prédios abandonados representam um desperdício de recursos e oportunidades. Estruturas com potenciais para gerar renda, emprego, desenvolvimento social, estão condenadas a inutilidade” relata pastor Daniel
João Cardoso, mesmo ausente, deixou um vídeo para mostrar sua indignação com o tema.
“Não são prédios abandonados, são prédios onde infelizmente, os responsáveis pelas cooperativas deixaram de cumprir com aquilo que venderam, centenas de pessoas que tinham o sonho da moradia em Águas Claras ficaram sem o sonho realizado.” Aponta João
Tendo isso em vista, representantes que lutam por alguma solução nesses empreendimentos também falaram a respeito do tema durante a audiência, alguns venderam casas em outros estados para investir nesses prédios em Águas Claras, e até hoje não conseguiram suas moradias. Anos de economia desperdiçados em estruturas de concreto sem utilidade alguma.
“Todos nós que estamos lutando por essa causa, somos compradores, já pagamos o valor devido e as obras não terminaram” afirma Rodrigo napoles de paula, da associação dos promitentes compradores do residencial park way.
Esses empreendimentos, que poderiam ser a moradia de muitos, também poderiam gerar oportunidades de emprego, circular mais investimento e gerar renda para a região, mas por conta da falta de planejamento das construtoras, algumas agindo de má-fé, sonhos e benefícios para a população ficaram para trás
“Esses prédios abandonados representam um conjunto de mazelas que impactam diretamente a vida dos moradores, exigindo soluções urgentes e eficazes. Em primeiro lugar, esses imoveis se configuram como focos de insegurança, atraindo atividades criminosas e colocando em risco a tranquilidade da nossa comunidade. A falta de manutenção e a deterioração das estruturas físicas facilitam a ação de vândalos, traficantes, usuários de drogas, transtornando esses locais em verdadeiros edutos do crime.” relata o Deputado Daniel de Castro
Além disso, os prédios geram proliferação de vetores de doenças, como mosquitos e ratos, colocando em risco a saúde pública da população, acumulação de lixo e água parada criam um ambiente propício para a proliferação de doenças, principalmente na situação atual, com a crescente de casos de dengue.
Outros pontos também são negativos
“Imóveis próximos a esses inacabados, podem perder valor, o ponto de vista estético e urbanístico também causa impacto negativom podendo até mesmo afastar outros investimentos” Reforça Daniel de Castro
Tendo todos esses problemas em vista, Daniel de Castro e a mesa abordaram possíveis propostas para tentar solucionar esse grave problema.
Confira algumas ideias abordadas durante a audiência.
- Criação de um cadastro dos prédios abandonados
O primeiro passo para a solução do problema é um conhecimento da quantidade e da localização desses imoveis, a partir desse cadastro, o governo pode direcionar ações de forma mais eficaz
- Revitalizar os prédios abandonados por meio de iniciativas fiscais, parcerias com empresas privadas e a implementação de programas de regularização fundiária
“Assim, podemos tornar viável a revitalização desses imoveis, transformando os em moradias dignas, espaços comercias, culturais.”
- Demolição controlada dos prédios em estados inviáveis de revitalização.
- Reforço da segurança pública, para evitar problemas relacionados a invasões e criminalidade nos prédios abandonados
Afinal, a situação tem solução?
Hoto Barros, representa uma parcela dos síndicos de Águas Claras e afirma que há pelo menos 8 anos, visita os locais com obras paralisadas e que nada muda.
O atual Administrador, está no cargo há 1 ano e 4 meses e se coloca à disposição do governo e da comunidade para fazer o possível para que esses empreendimentos de alguma forma sejam concluídos.
A administração mapeou 11 edificações em situação de abandono, sendo 2 delas em fase de fundação e outras 2 parcialmente ocupadas
1 – Avenida das Castanheiras lote 680
2- Q. 101 – Praça TIê – Lote 3
3- Q 102 – praça perdiz – lote 10
4- Quadra 105 – Praça Bem-te-vi – lote 10
5- Rua das paineiras – lote 10
6- Avenida das castanheiras – lote 500
7 – Rua 34 norte – lote 3
8- Avenida Parque Águas Claras – lote 75
9- Rua 34 Sul – lote 6
10- Quadra 202 lote 12 – Ed Ludwig van Beethoven
11- Rua 25 norte – lote 10
Desse modo, resta a população pressionar quem ainda é engajado com o tema, no caso, os representantes presentes na Audiência, e dessa forma, eles devem seguir lutando política e socialmente para que algo aconteça com esses prédios que poderiam trazer tantos benefícios a cidade.
Por fim, quer conferir a audiência na íntegra? Assista aqui:
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