ONG Ápice Down transforma vidas e combate o capacitismo
Iarla Violatti, moradora de Águas Claras, é mãe de uma criança com síndrome de Down, Samuel, de apenas 2 anos. Ao descobrir a síndrome de Samuel, Iarla passou por um processo de aceitação e engajamento na causa, sendo convidada a integrar a Ápice Down, uma ONG que promove a inclusão e o respeito às pessoas com T21. Hoje, Iarla luta para quebrar as barreiras do preconceito e garantir que pessoas como Samuel tenham oportunidades reais de mostrar suas capacidades.
“A inclusão não é apenas acessibilidade, é o reconhecimento de que todos têm algo valioso a contribuir, independentemente das diferenças”, destaca.
Iarla descreve a maternidade como uma experiência de amor profundo e constante superação. Cada pequena conquista de Samuel, seja uma nova palavra ou um movimento aprendido, é motivo de celebração. Desde cedo, Samuel recebe todo o amor da família, que comemora cada progresso como um grande marco.
O que é a Síndrome de Down
A Síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 (T21), é uma condição genética causada pela presença de uma cópia extra total ou parcial do cromossomo 21. Essa alteração resulta em características físicas distintas e, muitas vezes, em atraso no desenvolvimento intelectual. As pessoas com síndrome de Down podem apresentar diferentes níveis de habilidades e, com o apoio adequado, são capazes de participar ativamente na sociedade, desenvolver suas capacidades e ter uma vida plena. A inclusão e o respeito às suas necessidades são essenciais para combater o preconceito e promover a igualdade de oportunidades.
Ápice Down: inclusão e cidadania para pessoas com T21
Fundada com o propósito de promover a conscientização e combater o capacitismo, a Ápice Down tem transformado a vida de inúmeras famílias em Brasília. Sob a liderança de Janaína Parente, a ONG oferece apoio emocional, educação e inclusão social para pessoas com síndrome de Down e seus familiares. Janaína reforça a importância de acolher essas famílias, principalmente no momento do diagnóstico, que pode ser desafiador.
“Trazer essas mães de volta à vida, restaurando o autocuidado e a autonomia, não tem preço”, afirma.
Além de apoiar emocionalmente as famílias, a Ápice Down desenvolve projetos de capacitação, como cursos profissionalizantes, que permitem a inclusão de jovens e adultos com T21 no mercado de trabalho. A ONG também atua fortemente na disseminação de informações sobre os direitos das pessoas com deficiência e na promoção de atividades esportivas adaptadas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de seus assistidos.
Com mais de 20 anos de atuação, a Ápice Down segue como referência na luta pelos direitos das pessoas com síndrome de Down, promovendo cidadania e inclusão em todos os âmbitos da sociedade.
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