ESTREIA EM 1 DE DEZEMBRO A NOVA AVENTURA BASEADA EM FATOS REAIS VIVIDA POR TOM HANKS
(A ESTRÉIA DO FILME FOI CANCELADA EM RESPEITO AO ACIDENTE OCORRIDO HOJE NA COLÔMBIA, RESPEITO É BOM E GOSTAMOS DISSO.)
Mais uma vez os americanos produzem um filme contando sua própria história. Aqui é um herói anônimo, ou quase isso, até que o avião que pilotava fez um pouso forçado e de emergência em pleno Rio Hudson, entre Nova Iorque e Nova Jersey. A história é real e aconteceu em 2009 (https://www.youtube.com/watch?v=rom7o1IQpjE ).
Na ocasião, logo após a decolagem, o avião colidiu com pássaros que inutilizaram as duas turbinas. O piloto experiente Chesley “Sully” Sullenberger, de 57 anos (vivido por Tom Hanks) teve que tomar as decisões em menos de 30 segundos sobre o que fazer e o que não fazer para tentar salvar a sua e a vida dos 155 passageiros daquele vôo. Com a ajuda irrestrita e confiante do co-piloto (Aaron Eckhart) Sully resolveu que o melhor seria tentar um pouso de emergência no rio e foi o que fez. A façanha foi um sucesso e graças as habilidades da dupla todos os passageiros e tripulantes saíram ilesos do acidente. Sully foi, ao contrário do comandante Schettino que afundou um Transatlântico na Itália, o último a sair da aeronave.
A partir desse dia Sully vira herói nacional, menos para o pessoal que cuida da investigação aérea e deduziu, usando como base simuladores, que o avião poderia ter alcançado o aeroporto mais próximo e pousado sem maiores perdas materiais. Nesse ponto o filme mostra como o capitalismo americano anda em alta, mesmo quando há tragédias envolvidas.
O interessante aqui é o julgamento por causa da perda material da aeronave e nunca em favor das vidas que sobreviveram. Sully e seu co piloto são julgados e podem ser processados por falta de competência e decisões que poderiam ter evitado o prejuízo. E se tivessem tomado a decisão de retornar ao aeroporto e não pousar no rio, o que teria acontecido ?
Dirigido pelo mestre Clint Eastwood ( “As Pontes de Madison”), o filme é mais um para a coleção de Hanks e seus heróis nacionais ( “Capitão Phillips” foi o último). Eastwood fez um filme não linear o que ajuda e dá dinâmica à história. A edição e a direção acertaram para não deixar o filme cair na pieguice, coisa que seria muito fácil em se tratando de uma história bem sucedida e que criou heróis nacionais. Hanks, como sempre, minucioso na construção do seu personagem da vida real é candidato a candidato ao Oscar de melhor ator por esse trabalho. Não que seja assim um espanto, mas não é segredo a relação de amor de Hollywood com Tom Hanks, o bom moço. Alguém sabe citar um filme em que Hanks foi malvadão, anti herói ou coisa parecida ? Juro, tentei mas minha memória não ajudou.
O filme ainda tem costuras com histórias paralelas de alguns passageiros, fórmula para criar empatia do público com o que está acontecendo na tela e traz também a inglesa Laura Linney como a esposa de Sully.
O filme tem estréia marcada para o dia 1 de dezembro em todo o Brasil.
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Bom final de semana !
(stella.domenico@hotmail.com)
Eu adorei a resenha, obrigado por compartilhar. Falar do Tom Hanks significa falar de uma grande atuação garantida, ele se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador. O mesmo aconteceu com esta produção, Sully, O Herói do Rio Hudson que estreará em: http://br.hbomax.tv/movie/TTL607756/Sully-O-Heroi-Do-Rio-Hudson para mim é um dos grandes filmes de Hollywood. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. Vale muito à pena, é um dos melhores do seu gênero. Além, tem pontos extras por ser uma historia real.
Obrigada por escrever, Julieta. Adoro quando as pessoas comentam sobre minhas resenhas. Faço tudo com muito carinho. beijos e vamos falando ! Stella.