No Brasil, são pelo menos 2 milhões de casos registrados de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos todo ano. Por isso, quero começar com esse tema tão importante.

 

A síndrome dos ovários policísticos, é um distúrbio hormonal que leva á formação de cistos e o aumento de tamanho deles, muito comum entre nós mulheres. Mas, precisamos ter atenção para que as pequenas alterações não se tornem um problema sério.

Os ovários, são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais  femininos e acolhem também os nossos óvulos. Sua função é muito importante!

Estima-se que pelo menos 20% a 30% das mulheres cheguem a desenvolver os tais cistos nos ovários. E o que são eles?

Cistos são como bolsinhas de tecido que podem conter líquido, ar, pus ou outras secreções.

Eles geralmente não geram sintomas. Contudo, a questão está na quantidade: Cistos em excesso podem gerar alguns sinais e sintomas desconfortáveis.

Os principais sintomas são:

  • Menstruação irregular;
  • Produção de hormônio masculino, podendo surgir o aparecimento de pêlos em algumas partes do corpo;
  • Acne ;
  • Dor na região inferior do abdômen;
  • Aumento de peso.

Através de exames clínicos, onde é traçado o histórico da paciente, exames laboratoriais e ultrassom, é possível detectar a doença, a quantidade e o aumento do tamanho dos cistos e definir o tratamento, que pode variar de pessoa pra pessoa.

Mas não se preocupem meninas! O tratamento geralmente é simples, envolvendo o uso de anticoncepcionais na maioria os casos, orientação para atividades físicas regulares trabalhando a perca de peso, mudança de hábitos alimentares reduzindo os alimentos ricos em gorduras e frituras. Porém, em alguns casos, podem ser indicados medicamentos para diabetes ou cirurgia.

O tratamento hormonal, que incluem os contraceptivos, ajuda as mulheres a viverem melhor. Esses medicamentos ajudam a regular os ciclos menstruais e reduzem o risco do desenvolvimento de câncer do endométrio (tecido que reveste o útero internamente).

O importante é, entender que essa condição mesmo com todo o tratamento, pode durar anos ou até a vida toda, porém, podemos ter uma convivência e uma vida normal.

Um estilo de vida saudável, atividades físicas e exames regulares para saber como anda a nossa saúde, é o mínimo que podemos fazer por nós mesmas!

 

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Eu sou Prof. Enf. Nádia Teixeira, consultora em saúde e temos um encontro marcado aqui nas quintas-feiras na coluna Café com Saúde!

 

COMECE O SEU DIA COM MAIS SAÚDE E INFORMAÇÃO!!

 

 

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