Moradores continuam denunciando e reclamando (com razão) dos prédios abandonados, principalmente o da Rua 34 Norte.

Esse é o caso da Sarah Rocha, que desabafou sobre o caso: “Acredito que a administração fez um trabalho legal de limpar a região e cercar com arame farpado para evitar a possibilidade de abertura no prédio. Mas, vândalos (e não parece ter sido moradores de rua) cortaram o arame farpado que impedia de adentrar o prédio para fazer rapel ou algo desta natureza, pelos equipamentos no prédio e lote vizinho, no dia 11/06 e não arrumaram”, explica a moradora.

A novela, que já dura anos, foi parar até na Procuradoria do DF, mas até agora nada foi resolvido. No caso do prédio abandonado da Rua 34 Norte, a administração regional da nossa RAXX, cercou e limpou o local, mas informou que como se trata de propriedade particular a atuação do poder público é limitada. Em maio deste ano, o DF TV visitou ao local e, apesar da desocupação, eles informaram que têm pessoas morando neste prédio, que parou a construção no terceiro andar.

É importante explicar que, segundo o advogado Thiago Gabriel Ferreira Barbosa, “prédios abandonados devem sofrer intervenção do poder público quando tornam-se risco público para a coletividade, devendo representantes de associações locais interessadas, poder público, ministério publico ou cidadãos (por meio de denúncia ou ação popular) o direito de intervir para resguardar a ordem pública e o bem comum”, explica Thiago.

É o caso da AMAAC, Associação de Moradores e amigos de Águas Claras, que já enviou ofícios a administração regional, dentre outras providências. O DF Águas Claras entrevistou na rádio o vice-governador do DF, Renato Santana, esse pedido foi feito a ele que se prontificou a resolver o problema e nos respondeu, por ofício, comunicando que repassou a questão para a AGEFIS. Neste mesmo caso a AMAAC também participou e realizou o levantamento de todos os prédios abandonados na RA.

Nós, moradores, não sabemos quem é o culpado ou se há culpado. Mas, convivemos diariamente com esse sério problema e, certamente, contamos e precisamos de uma solução antes que uma tragédia aconteça. O caso se arrasta há anos e a situação permanece a mesma. Até quando?

A Administração Regional nos explicou que esteve no local, no Programa Cidades Limpas, realizou a limpeza e retirou moradores de rua do local. Mas, segundo informações, tem pessoas trabalhando no prédio e arrumando o prédio.

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