“A Bela e a Fera”
Somente essa semana fui assistir o clássico da Disney.
“A Bela é a Fera” é um desses filmes perfeitos em vários sentidos.
Vamos começar pela história em si: aqui se ensina a amar o outro independente das diferenças, aparência, objetivos, passado ou perspectivas. É um roteiro sem uma princesa clássica que sonha com o príncipe encantando padrão. No caso Bela sonha com um homem inteligente e sensível a ponto de ama-la como ela se sente: uma mulher “estranha” porque também foge do padrão das mulheres da sua vila, já que faz questão de ser culta e não somente bela.
A atriz Emma Watson fez a exigência de que Bela usasse pouca maquiagem exatamente para que, nós mulheres, nos sentissemos próximas à ela. Todas as outras mulheres no filme usam uma maquiagem exageradamente circense, clown. Menos Bela.
Aliás Emma declarou em uma entrevista que só aceitou interpretar Bela exatamente porque ela é assim, interessada com o aprendizado, a inclusão e a justiça social. Emma, para quem não sabe, é ativista feminista e luta incansavelmente pelos direitos das mulheres usando a fama que conquistou com a saga Harry Potter em prol dos mais necessitados.
A produção é incrivelmente detalhista. Vou ter que assistir mais de uma vez para conseguir prestar atenção em tudo.
E para os desavisados o filme é musical, assim como o desenho animado.
O elenco de vozes, porque a maioria dos personagens principais é animação e computação, é cheia de estrelas: Emma Thompson (o bulé de chá), Ewan McGregor (o castiçal), Kevin Kline (o pai da Bela), Stanley Tucci (o piano), Ian McKellen (O relógio), Josh Gad (Lefou, melhor amigo do Gaston) Luke Evans (Gaston) e Dans Stevens (A Fera). Mas todos aparecem quando o encanto é quebrado e provocam a alegria do espectador.
O filme é quase o mesmo roteiro do desenho animado, com algumas exceções e musicas inéditas.
Enfim, “A Bela e a Fera” é um filme para ver, rever e rever quantas vezes nos der vontade.
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