Casos de dengue e a relação com obras embargadas
De acordo com o Ministério da saúde, os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% no ano passado em relação a 2022. Com isso, a população precisa ficar atenta para possíveis focos do mosquito. Em Águas Claras, um dos pontos que gera mais preocupação em relação à dengue, são as obras embargadas. São pelo menos 11 obras nesta situação na cidade no atual momento. Diversos pontos podem comprometer na proliferação do transmissor quando existe uma obra embargadas.
Assim, confira pontos que precisam de atenção em busca de combater a doença:
Acúmulo de Água:
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- Obras embargadas muitas vezes resultam em estruturas inacabadas e desprotegidas, propícias para o acúmulo de água da chuva.
- Essas áreas acumulam água parada, tornando-se locais ideais para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, que deposita seus ovos em recipientes com água parada.
Falta de Manutenção:
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- Obras paralisadas frequentemente carecem de manutenção regular. Desse modo, isso pode levar à formação de poças d’água e outros locais propícios para a proliferação de mosquitos transmissores de doenças.
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Abandono de Resíduos:
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- O abandono de materiais de construção, como pneus, latas e recipientes, em obras embargadas contribui para o acúmulo de água parada. Nesse sentido, esses objetos se tornam criadouros potenciais para larvas de mosquitos, aumentando o risco de focos de dengue.
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Desorganização Urbana:
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- Obras embargadas muitas vezes refletem problemas na gestão urbana e na aplicação de regulamentações de construção.
- A desorganização urbana pode facilitar a existência de áreas propícias para a reprodução do mosquito, tornando a região mais vulnerável à disseminação da dengue.
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Falta de Conscientização:
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- Em áreas com obras embargadas, pode haver falta de conscientização por parte da comunidade em relação aos riscos associados à água parada e à proliferação de mosquitos.
- A falta de conscientização pode resultar em práticas inadequadas, como o descarte inadequado de resíduos, agravando o problema.
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Infectologistas apontam a importância das autoridades locais, comunidades e responsáveis pelas obras embargadas estarem cientes desses riscos e que adotem medidas preventivas, como a remoção de criadouros, a conscientização da população e a manutenção adequada dessas áreas, para reduzir a propagação da dengue e de outras doenças transmitidas por mosquitos.
Denúncia de moradores
Um prédio em construção, na Quadra 102, se tornou motivo de preocupação por parque de quem mora na região. O aumento no número de casos assustou moradores, que apontavam a obra como um possível foco da dengue. A equipe do DFÁguasClaras investigou o caso.
A obra fica no lote 10 da quadra e no momento está parada. Nossa equipe entrou em contato com um dos responsáveis para entender se o espaço estava sendo monitorado para evitar que se tornasse um foco de dengue.
Confira a resposta
“A Vigilância Ambiental esteve no Lote 10 no dia 11/12/2023, colocou as pastilhas de combate à dengue nos fossos dos elevadores que estão tampados. A água que fica parada tem sapos que comem as larvas.”
Já nesta semana, a Vigilância Ambiental, esteve novamente no local. O lote possui algumas poças, mas não foi detectado foco do mosquito da dengue.
“O procedimento que ocorreu em dezembro ainda está com a validade em dia, logo, a população não precisa se preocupar com esse lote, outros pontos podem ser mais preocupantes”
A equipe do DFÁguasClaras também pediu informações sobre o local para a Secretária de Saúde, que emitiu uma nota sobre o assunto.
“A equipe da vigilância ambiental esteve no local, realizou inspeção e fez uso de larvicidas. Assim, além de casas e comércios, os agentes também inspecionam lotes e imóveis abandonados.”
A Secretária de Saúde pede o apoio da população no combate à dengue, donos de imóveis em construção também precisam realizar vistorias a fim de eliminar possíveis criadouros, principalmente nesse período de chuva.
Por fim, fica o alerta para toda a população, no combate a dengue, todos são importantes.
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