‘O Filme da minha vida” Fui assistir “O Filme da minha vida”, novo trabalho do ator, roteirista e diretor Selton Mello e saí do cinema encantada e convencida de que Mello é um artista talentosíssimo e completo. O filme é simplesmente maravilhoso, como um livro de poesia em movimento. Baseado no livro do escritor chileno Antonio Skármeta , que faz uma ponta na cena do bordel, a história gira em torno de Toni Terranova (Johnny Massaro), o jovem professor na pequena cidade de
“Tal mãe, tal filha” Juliote Binoche está nessa comédia francesa como Mado, uma mulher completamente desmiolada que engravida aos 47 anos do ex marido Marc (Lambert Wilson) ,com quem mantém uma amizade colorida escondida da filha deles, a certinha Avril (Camille Cottin) que também está grávida do namorado abobalhado. Mas o filme erra feio e não consegue manter o humor a que se propõe, a não ser por uma situação ou outra. Pra começar a personagem de Camille, a joven Avril, é u
“Soundtrack” O que mais gostei nesse filme foi da atuação do Selton Mello. Esse cara é um artista que se entrega ao que faz. Aqui ele é Cris, um fotógrafo depressivo que se isola em uma estação de pesquisa polar para tirar selfies enquanto ouve música e, assim, registrar suas emoções. Na estação ele divide o quarto com um Mark (Ralph Ineson) e os espaços comuns com outros 3 pesquisadores, incluindo o botânico Cao vivido pelo brasileiro Seu Jorge. O longa tem alguns
Nicolas Bedos dirigiu, atuou e dividiu o roteiro com a atriz Doria Tillier, com quem divide a cena nesse filme francês. E trouxeram as experiências pessoais e a afinidade que já tem como amigos de longa data para esse loga que conta os altos e baixos da vida de um casal que vive junto a 45 anos. Apesar de não gostar muito de Nicolas Bedos, tenho que admitir que a narrativa é ágil e faz com que o filme não possa ser
Juntos na vida e na arte a mais de 40 anos, Fiona Gordon e Dominique Abel, artistas franceses, dividem a cena dessa deliciosa comédia com Emmanuelle Riva, em seu último trabalho antes de perder a vida para o câncer. Para quem não sabe, Riva era uma das divas do cinema francês, estrela do cultuado “Hiroshima meu amor” e mais recentemente candidata ao Oscar de melhor atriz por ‘Amor”. A dupla de atores Fiona e Dominique, também responsáveis pela direção e roteiro do
“Tudo e todas as coisas” Esses roteiros adolescentes estão cada vez mais estranhos e forçados. Fica claro que as histórias são escritas para atingir o coração dos jovens inexperientes e provocar alguma emoção primária e boba. O filme de hoje é baseado em um desses romances que estão na moda (Tudo e Todas As Coisas – Lá Dentro Está Tudo Que Ela Conhece, e Lá Fora Tudo o Que Deseja, de Nicola Yoon) que passeia pelo mundo da doença terminal de
O novo filme de Ricardo Darín estréia essa semana e conta uma história pra lá de sombria. Acusado de matar o irmão caçula em um acidente durante uma caçada, Salvador (Darín) vive nas montanhas geladas da Patagônia isolado do mundo. Não convive, caça o que come, não fala com ninguém. Parece um urso. Até o dia em que recebe a visita do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e de sua esposa grávida Laura (Laia Costa) que vão ao seu encontro para cumprir
“Antes que eu vá” Não é a primeira vez que o cinema passeia pela vontade que temos de poder mudar nosso destino. Poderia citar aqui inúmeros filmes recentes, para não me alongar nos mais antigos, que falam do mesmo assunto. De “De Volta para o futuro” à “Feitiço do tempo” o cinema explora esse assunto de várias formas. Imagine uma garota que fica presa no dia em que morreu. Todos os dias ela acorda, revive as situações e já sabe qual
Corra! O filme do diretor/ator americano Jordan Peele está dando o que falar. Fez sucesso em Sundance, festival badaladinho criado por Robert Redford para dar uma força aos cineastas iniciantes, e alguns desavisados o compararam com “Adivinhe quem vem para o jantar?”, um clássico de 1967 com Sidney Poitier, este sim um filme que fala sobre racismo em uma época que ninguém tocava no assunto. “Corra!” até passeia sobre o assunto na primeira hora de filme e sugere que vai aprofundar a
“A Bela e a Fera” Somente essa semana fui assistir o clássico da Disney. “A Bela é a Fera” é um desses filmes perfeitos em vários sentidos. Vamos começar pela história em si: aqui se ensina a amar o outro independente das diferenças, aparência, objetivos, passado ou perspectivas. É um roteiro sem uma princesa clássica que sonha com o príncipe encantando padrão. No caso Bela sonha com um homem inteligente e sensível a ponto de ama-la como ela se sente: uma mulher “estranha”