Ações de conscientização e controle dessas doenças são reforçadas ao longo do mês; confira as formas de transmissão, prevenção e tratamento
Julho chegou e com ele a conscientização e prevenção às hepatites virais. A Organização Mundial da Saúde instituiu 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, no Brasil, uma lei federal estabeleceu o “julho amarelo” para reforçar ações de vigilância, precaução e controle dessas enfermidades. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), 340 casos foram notificados no DF no ano passado.
As hepatites virais são doenças que atacam principalmente o fígado e, inicialmente, apresentam poucos sintomas, sendo chamadas de enfermidades “silenciosas”. Por conta disso, pessoas infectadas podem apresentar problemas de saúde antes de terem a doença detectada. Quando não diagnosticadas, as hepatites virais podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado.
“As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no Distrito Federal e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas que levem à redução do número de casos da doença”, ressalta Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES.
Números no DF
Em 2019, o DF registrou quatro casos de hepatite A, 130 casos de hepatite B e 206 casos de hepatite C. Dados relativos ao período entre 1999 e 2018, compilados pelo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, mostram que foram catalogados 9.322 casos das hepatites A, B e C no Distrito Federal, registrando 706 óbitos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns das hepatites virais são náusea, febre, falta de apetite, cansaço, diarreia e icterícia (coloração amarela da pele e nos olhos). O período de incubação do vírus em uma pessoa varia de 15 a 45 dias.
Transmissão
No Brasil, as hepatites mais comuns são acometidas pelos vírus A, B, C ou D, e suas formas de transmissão são variadas. A hepatite A é transmitida de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por fezes contendo o vírus, sendo mais frequente em locais com precariedade de saneamento (água e esgoto tratados) e acometendo principalmente crianças e adolescentes.
A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser disseminada por compartilhamento de utensílios e objetos contaminados (seringas, agulhas, itens de higiene pessoal, transfusão). Por sua vez, a transmissão da hepatite C decorre principalmente pelo sangue, mas também pode ocorrer de maneira semelhante às da hepatite B.
Já o vírus causador da hepatite D é considerado um “satélite” e só acomete pessoas que já estão infectadas também pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C, e no Brasil costuma aparecer mais na região amazônica.
Prevenção
Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer, além do uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos.
Já a prevenção das hepatites B e C passa por evitar o contato com o sangue contaminado, portanto recomenda-se a utilização de preservativos nas relações sexuais, sempre exigir materiais esterilizados ou descartáveis e não compartilhar itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal.
Além disso, as hepatites A e B podem ser prevenidas por meio de vacinação, e ambas estão previstas no calendário nacional de imunização. A hepatite C não possui vacina.
Diagnóstico e tratamento
A rede pública de saúde do DF disponibiliza os meios para se diagnosticar as hepatites virais, sejam exames de sangue e testes rápidos ou laboratoriais, em qualquer unidade básica de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto.
O tratamento da hepatite A se resume a repouso e cuidados com a dieta do paciente. Já em caso de hepatite C, a intervenção terapêutica é feita com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. A hepatite B não possui cura, mas seu tratamento com medicamentos específicos (alfapeginterferona, tenofovir e entecavir) tem por objetivo reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especialmente a cirrose e o câncer de fígado. Tanto o tratamento para a hepatite B quanto pela hepatite C estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
* Com informações da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde
Fonte: Agência Brasília
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