Moradores de Águas Claras estão com receio de que a cidade possa estar passando por um surto de giardíase – doença infecciosa muito comum em cães e gatos –, e acreditam que a causa principal para isso seja a falta de higiene de alguns donos que deixam fezes de animais na rua. A suspeita também chama atenção de veterinários, que afirmam que o número de atendimentos relacionados à doença realmente aumentou. Os sintomas são diarreia, vômitos, mal-estar e falta de apetite no animal.
A estudante Carolina Vidotto, de 25 anos, conta que sua cachorrinha contraiu a doença há 18 dias. “Eu acordei e a Cali estava mal, vomitando, com diarreia. Aí levei ao veterinário e ele me disse que, pelos sintomas, era giardíase”, lembra. “O que me assustou foi o veterinário dizer que isso é um problema aqui em Águas Claras. Ele me disse que, por média, atendia sete casos com a mesma doença por semana”, acrescenta a estudante.
Os dois cachorros da também estudante Thayná Gomes, de 25 anos, passam pela mesma situação. A condição da vira-lata Maria Flor é a pior: está há três semanas com diarreia. Já o Phill, um Lhasa Apso, está há três dias. O diagnóstico, que veio essa semana, preocupou a dona dos pets. “A gente levou no veterinário, fez vários exames, hemograma, teste de leishmaniose, e depois o exame de giárdia, que deu positivo nos dois”, conta. “Eles são vacinados, na hora eu não acreditei no diagnóstico”, lamenta.
Assim como Carolina, Thayná também disse que a veterinária que está cuidando dos bichinhos comentou que Águas Claras vive o surto. “Ela falou que acontece em Águas Claras, Recanto das Emas e Arniqueiras. Mas, aqui, o número é muito grande porque as pessoas não coletam as fezes. Na frente do prédio costuma ter o saquinho, mas não resolve”, aponta.
A veterinária Louise de Carli, do hospital veterinário Vitta Vet, confirma a possível epidemia. “Atendemos de um a dois casos por dia com a suspeita da doença”, conta. Para ela, o contato entre os animais durante um simples passeio pode estar contribuindo com isso. “Pelo fato das pessoas descerem com um cachorro que possa estar contaminado, aumenta a chance de que outros também peguem. Isso acaba virando uma bola de neve”, afirma.
Doença também atinge humanos
De acordo com Louise, a doença é infecciosa e o humano corre risco de contraí-la. Para diminuir os riscos, atitudes simples podem ser tomadas. “Primeiro, seria catar as fezes dos animais, isso já ajudaria bastante. Segundo, seria vaciná-los, o que pode ajudar na prevenção. E também vermifugar com frequência o animal, pelo menos a cada seis meses”, conclui.
Aproveitando os conselhos, a estudante Thayná garante que já não dispensa cuidados em casa. “Quando pego as fezes, eu já limpo tudo e passo álcool. Assim que terminar a vermifugação, eu vou lavar tudo que ele usa com água quente, qualquer parte que ele encostar vou limpar e não vamos entrar mais com o sapato da rua em casa”, elenca.
Versão oficial
Em nota, a Gerência da Zoonoses informou que não recebeu nenhuma notificação sobre a giárdia e recomendou que os moradores enviem um e-mail para zoonosesdf@gmail.com, informando sobre os casos. Os moradores devem procurar a Zoonoses e informar o endereço e telefone, para que um técnico vá ao local verificar.
Saiba mais em Jornal de Brasília
Participe do Grupo de WhatsApp DFÁguasClaras – Envie nome e telefone para: dfaguasclaras@gmail.com
Juntos, podemos fazer uma cidade melhor! Vamos participar!!!
DFÁguasClaras – Nossa Cidade Passa por Aqui
Baixe o Aplicativo da cidade de Águas Claras (Grátis)
Para Play Store – Sistema Android
No twitter siga: @DFAguasClaras
Instagram: DFÁguasClaras
Facebook: www.facebook.com/dfaguasclaras
Youtube: www.youtube.com/dfaguasclaras
Ouça toda terça às 20hs (Web Rádio DFÁguasClaras) o programa Vivendo Águas Claras, um bate papo sempre muito produtivo sobre nossa cidade, sempre com um convidado especial e sorteios de brindes para nossos ouvintes.
Para ouvir basta ter nosso app ou acessar www.dfaguasclaras.com.br
E qual é o tratamento?
Quais os riscos?
Faltou dar esses esclarecimentos!