Trecho passará por área verde da Residência Oficial de Águas Claras, doada pelo governo. Obra deve ser concluída até novembro; veja imagem aérea.
Uma nova ciclovia, de três quilômetros de extensão, começou a ser construída nesta terça-feira (25) em Águas Claras, no Distrito Federal. O trecho vai facilitar o acesso dos ciclistas até a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) – hoje, a ciclovia da região termina antes de chegar à via.
A estimativa é de que a obra seja concluída entre o fim de outubro e o começo de dezembro, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Novacap, responsáveis pela construção da ciclovia.
Como a obra será feita com materiais e recursos dos órgãos, o custo não foi previsto. “É um investimento direto. Sai mais barato e rápido do que licitar, é o tipo de modelo que usamos para intervenções menos complexas”, disse o presidente do DER-DF, Márcio Buzar.
O novo trajeto passa pela área verde da Residência Oficial de Águas Claras que foi incorporada ao parque ecológico da região. Em junho, o GDF doou 36 hectares ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que faz a gestão da reserva. Sem moradores, a residência perdeu um terço da área e ficou com 24 hectares.
Já a extensão do Parque Ecológico de Águas Claras passou de 90,4 hectares para 126,4 hectares – área que o coloca entre os maiores parques urbanos do Brasil.
Como é
Como vai ficar
A ciclovia contígua à EPTG está em construção. De acordo com o presidente do DER, Márcio Buzar, dos 25 quilômetros previstos, 16 foram asfaltados e estão sendo sinalizados.
A previsão atual é de que a obra seja finalizada até novembro. O prazo de entrega foi adiado quatro vezes.
Ainda em Águas Claras, o projeto da chamada “terceira saída” para carros está liberado para execução, segundo o presidente do DER. A alternativa para dar maior vazão ao trânsito também foi viabilizada pela doação de parte do terreno da residência oficial.
Parque Ecológico e Ibram
Criado em 15 de abril de 2000, o parque ecológico é administrado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que tem a missão de proteger o acervo genético da flora e da fauna nativas do Cerrado, as nascentes e recargas de aquíferos.
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