Saiba quais são os cuidados que os moradores de Águas Claras precisam ter para evitar acidentes com escorpiões
Apesar de serem pequenos, os escorpiões são animais venenosos e que podem causar problemas graves de saúde. Em alguns casos, pode ser fatal. Em 2022, um levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a região norte do DF foi onde teve mais acidentes com escorpião, seguida pela região sudeste, que contempla Águas Claras.
De acordo com a pasta, para evitar o acesso desses aracnídeos, é necessário manter a residência limpa, sem entulho. É importante criar barreiras, como deixar fechados os ralos de banheiros, tanques e pias, além de ter uma limpeza periódica nas caixas de esgoto e gordura. “Os escorpiões proliferam durante todo o ano, basta encontrar um local ideal, que são lugares escuros, úmidos, como esgotos, encanamentos”, diz o biólogo Israel Moreira.
Os escorpiões são mais frequentes durante as chuvas, mas os escorpiões se reproduzem durante o ano todo. Eles preferem espaços escuros e úmidos. Em caso de picada por escorpião, a pessoa deve lavar o local com água e sabão, ligar para o Centro de Informações Toxicológicas – (61) 99288-9358 e 99221-9438, 24 horas -, para receber as informações sobre os primeiros socorros – e procurar o quanto antes um médico em uma das unidades de saúde da rede pública. Nesses casos, a recomendação é que se leve o escorpião, dentro de um recipiente.
O que fazer se encontrar um escorpião em casa?
Em caso de aparecimento de escorpiões, é possível entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.
O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Estes produtos, além de não possuírem eficácia comprovada até o momento, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes.
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Menino picado no DF
A angústia da família começou na madrugada do ano novo. A mãe de Thomas, Adriana Caitano, conta que tudo começou por volta das 4h, quando a criança acordou e chamou pelos pais. “Ele estava chorando muito, coçando a cabeça e gritando muito de dor”, conta.
O pai da criança, então, perguntou se o pequeno havia visto algum inseto no local e passou a vasculhar o quarto. “Quando levantamos o travesseiro, vimos um escorpião, já grande. Percebemos que era grave e só o pegamos no colo, meu marido deu conta de capturar o escorpião, e saímos correndo”, relembra.
Ao perceberem a gravidade, os pais foram diretamente para o Hospital Regional de Taguatinga em busca de socorro, pois o marido de Adriana obteve a informação de que, em caso de picada de escorpião, deve-se encaminhar a vítima ao HRT e ao HRAN, hospitais de referência no atendimento a pessoas envenenadas por picadas de escorpião. Mãe e pai ainda entraram em contato com o Corpo de Bombeiros para confirmação.
A criança deu entrada no HRT em estado grave, alegando dor e vomitando bastante, exigindo tratamento imediato por meio do soro antiescorpiônico, medicamento utilizado em envenenamentos moderados e graves. De acordo com a equipe médica do hospital, a agilidade e precisão dos pais foi essencial e fez toda diferença no estado de saúde da criança.
Após o início do tratamento, Thomas começou a hiperventilar. Foi identificado que os pulmões haviam sido afetados, fazendo com que fosse necessária a sua transferência para uma unidade de terapia intensiva (UTI). A mãe da criança alegou que faltou equipamentos no momento da intubação e afirma que o atendimento poderia ter sido melhor caso houvesse estrutura. A UTI do hospital em que a criança estava internada não está funcionando. “Conseguiram uma vaga em um hospital via convênio SUS, mas não tinha médico para acompanhar meu filho na ambulância. Então, não podiam liberar essa transferência”, revela a mãe de Thomas.
Nesse período, os pais entraram em contato com o plano de saúde e o hospital particular que já conheciam para liberação da vaga previamente e da ambulância. “Ainda assim, a ambulância não tinha o pediatra para acompanhar e não tinha alguns equipamentos que eram necessários para o tratamento dele, justamente porque tinha coisa que estava destinada para a posse presidencial”, pondera.
No momento, Thomas Caitano está internado no Hospital Brasília de Águas Claras. O veneno do escorpião afetou o coração e os pulmões do menino. A mãe do menino fez um desabafo nas redes sociais, na noite de quinta-feira (26/1).
Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
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