DIA 17 DE NOVEMBRO ENTRA EM CARTAZ MAIS UM FILME QUE CONTA UM POUCO DA HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS.

O longa, de Gary Ross (diretor de “A Vida em Preto e Branco” e “Jogos Vorazes”) errou a mão nesse trabalho.
O filme conta a história da guerra de secessão americana, sul contra o norte, nos idos de 1860, tema do meu livro preferido “Mulherzinhas”, de Louise May Alcott (que também virou o filme “Adoráveis Mulheres”).
Aqui Newton Knight (Matthew McConaughey) luta pela formação de um estado livre (The Free State of Jones) e junta um grupo de escravos rebeldes para isso. Knihgt é branco, bom moço, inconformado com as atrocidades que assiste e casado com uma negra.
O desenrolar da história se dá nesse contexto. O diretor, porém, escolheu inserir uma outra história futura e dá flashes do bisneto de Knight sendo julgado em um tribunal do Mississipi 85 anos depois por ter se casado com uma mulher branca mesmo sabendo que tem sangue de uma negra. Poderia ter dado certo, mas foi uma escolha estranha, meio fora de contexto.
Também as cenas longas e prolixas prejudicaram o filme.
Matthew está bem como Knight e ainda investindo na carreira e na escolha de fazer bons filmes. Ele, seguindo o conselho da esposa brasileira, deixou de lado as comédias românticas bobinhas e já conquistou um Oscar de melhor ator por “Clube de compras de Dallas”.
Mas mesmo assim o filme é cansativo. A história americana já foi recontada outras vezes e talvez seja mais atrativa para o povo americano que, aliás, está de parabéns por valorizar e investir em um cinema que tenha a função de resgatar seu passado em tantas produções. Falta um pouco de civismo no cinema brasileiro que não investe muito na história do nosso país.

“Um Estado de Liberdade” é baseado em fatos reais.
O longa estréia em 17 de novembro.

Bom final de semana !

(stella.domenico@hotmail.com)

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