Violência: major da PMDF ameaçou matar enteada após espancar companheira, em Águas Claras

Por Pablo Giovanni  |  Foto: Internet/Divulgação

27/09/2021 23:11, atualizado às 23:12 de 27/09/2021

Em depoimento da companheira agredida pelo companheiro e major da Polícia Militar, ela afirmou em audiência de custódia que o oficial havia dito que mataria ela, a filha da vítima e depois cometeria suicídio. A adolescente é enteada do policial.

Enquadrado na Lei Maria da Penha, o major agrediu a companheira fisicamente e verbalmente, além de ameaçar a vítima com uma pistola. Após o ocorrido, a filha da vítima acionou a Polícia Militar, que prendeu o major em flagrante na última quinta-feira (27).

No depoimento, a vítima afirma que o relacionamento com o oficial teria se desgastado nos últimos meses. De acordo com ela, dentro do relacionamento já havia acontecido outras agressões, sendo na última delas – quinta-feira passada (23) -, o major teria acertado a mulher com um soco e puxado os cabelos dela.

Uso de medicamentos

A mulher, ainda em depoimento, afirmou que o oficial faz uso de medicamentos como Rivotril, Ácido Volproico e Revoc.

Relembre o caso

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu, na madrugada de quinta-feira (23) um major da própria corporação. Ele foi preso e autuado por lesão corporal, injúria e ameaça após agredir a companheira. O caso aconteceu em um apartamento onde o casal mora, em Águas Claras.

Equipes da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) foram acionados, ainda durante a madrugada, e prenderam o major em flagrante. Na delegacia, a vítima prestou declaração aos policiais e requereu, de forma imediata, medidas protetivas de urgência, onde respondeu todos os questionários de avaliação de risco e manifestou interesse em representar em relação à ameaça e injúria sofridas.

Medida protetivas

Servidor da Polícia Militar, o major ficou sob custódia no 19º Batalhão da PM, no complexo penitenciário da Papuda. Já na manhã de quinta, o major foi solto após passar por audiência de custódia.

A justiça, no entanto, determinou que o major não se aproxime da companheira, além de não manter qualquer tipo de contato, seja telefônico ou meio de aplicativos.

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