Líder de grupo criminoso é preso em Águas Claras

A Polícia Civil do Piauí e Polícia Civil do Distrito Federal, durante operação conjunta, prendeu nesta quarta (8) duas pessoas, em Teresina e no Distrito Federal, por tráfico de cetamina, uma droga sedativa. Um dos presos é dono de um pet shop e loja de produtos agro-veterinários, na capital piauiense, que atuava com os dois filhos. Já o outro criminoso, suspeito de ser o líder do grupo, é morador de Águas Claras.

A investigação começou por parte da PCDF e as prisões e apreensões aconteceram por meio da Operação Rota K020. Dessa forma, no total, a policia cumpriu 40 mandados judiciais, duas prisões preventivas, quatro temporárias, 18 mandados de busca
e apreensão e 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e valores. Durante as investigações, a polícia já tinha apreendido uma parte da droga e descobriu a rota do tráfico, que tinha início em Teresina.

Nesta quarta, a polícia apreendeu 177 frascos da droga em Teresina e houve o bloqueio de bens avaliados em R$ 3,5 milhões. Segundo a polícia, o valor é inteiramente resultante do tráfico.

Assim, confira imagens da apreensão

A droga apreendida é a cetamina, quetamina ou ketamina, conhecida como Special K. O medicamento, usado para alívio da dor e sedação em cirurgias, em humanos e também em animais. Por conta do poder alucinógeno, pessoas usam como droga recreativa.

Como o esquema funcionava?

Um dos envolvidos no esquema, era dono de um pet shop em Teresina, e adquiria o medicamento com a justificativa de uso para animais. Assim, usava os CNPJs para adquirir o medicamento na indústria. Desse modo, com a ajuda de dois filhos, o empresário conseguia administrar a empresa e colaborar com o tráfico. Diante disso, os filhos também estão na investigação.

O envio da droga para o DF acontecia por meio de empresas interestaduais de ônibus que fazem esse trajeto que leva, em média, um dia e meio para o desembarque na rodoviária interestadual do Plano Piloto.

Além desse fornecedor de Teresina, o líder da organização, morador, tinha contatos para adquirir a droga em Alexânia, com outro proprietário de loja de produtos veterinários.

Já no DF, o líder estocava a droga em seu apartamento em Águas Claras, para a revenda a usuários finais e diversos outros pequenos traficantes.

Segundo o delegado, o líder do esquema criminoso já possuía extensa ficha criminal, porém não foi preso nos últimos dez anos por conta de arquivamentos, prescrições e extinções de punibilidade.

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